De Instituto da Guerra

Bandópolis

“As opiniões divergem sobre onde exatamente o lar dos yordles pode ser encontrado, embora um punhado de mortais afirme ter viajado por caminhos invisíveis para uma terra de encantamento curioso além do reino material. Eles falam de um lugar de magia irrestrita, onde o imprudente pode ser desencaminhado por uma miríade de maravilhas e acabar perdido em um sonho...

Em Bandópolis, diz-se que cada sensação é intensificada para não-yordles. As cores são mais brilhantes. Comida e bebida intoxicam os sentidos por anos e, uma vez degustadas, jamais serão esquecidas. A luz do sol é eternamente dourada, as águas cristalinas e cada colheita traz uma recompensa frutífera. Talvez algumas dessas afirmações sejam verdadeiras, ou talvez nenhuma — pois dois contadores de histórias nunca parecem concordar com o que realmente viram.

Apenas uma coisa é conhecida com certeza, e essa é a qualidade atemporal de Bandópolis e seus habitantes. Isso pode explicar por que os mortais que encontram o caminho de volta muitas vezes parecem ter envelhecido tremendamente, enquanto muitos mais nunca retornam.”

Em meio às névoas da incerteza, a localização exata da morada dos yordles permanece envolta em mistério, como se as fronteiras entre os reinos materiais e mágicos se fundissem em um tecido etéreo. Entre relatos intrigantes, alguns mortais afirmam ter atravessado portais invisíveis, encontrando-se em uma terra onde o encanto se desenrola em formas inusitadas. Bandópolis, um lugar de magia desenfreada, onde a realidade e a fantasia dançam num transe hipnotizante.

Dizem que, para aqueles que não têm a natureza yordle, Bandópolis se revela como um espetáculo sensorial amplificado. As cores ganham vida com uma vivacidade inigualável, transformando a paisagem em um caleidoscópio de tonalidades exuberantes. A culinária, um banquete para os sentidos, tem o poder de embriagar não apenas o paladar, mas também as memórias, deixando uma marca que ecoa por anos. Sob o eterno brilho dourado do sol, as águas se tornam cristalinas em sua pureza, e cada colheita é abundantemente generosa, como se a própria terra respondesse aos sussurros mágicos.

Nesses relatos enigmáticos, a linha entre realidade e imaginação se dissipa, pois cada testemunha parece ter vivido uma experiência única e inimitável. Bandópolis se revela como um sonho fugaz, um lugar onde o fantástico se entrelaça com a realidade de maneiras que desafiam a compreensão humana.

Entretanto, em meio à beleza deslumbrante e à maravilha que encanta os sentidos, uma certeza permanece inabalável: Bandópolis e seus habitantes são portadores de um poder atemporal. Um poder que transcende as eras e que, dizem os sussurros, explica a razão pela qual muitos mortais, se encontrarem o caminho de volta, emergem envelhecidos abruptamente, como se tivessem atravessado as portas do tempo em sua jornada para dentro e para fora desse reino encantado. A maioria, no entanto, nunca mais retorna, perdida para sempre nos encantos irresistíveis de Bandópolis.

Os Portais de Bandópolis

Nos primórdios de Bandópolis, quando os yordles habitavam esse reino espiritual, os alicerces de um engenhoso sistema de portais começaram a ser forjados. Uma tapeçaria de linhas mágicas entrelaçava-se, ligando os domínios espirituais aos reinos materiais de Runeterra. Ao longo dos séculos, enquanto civilizações em Runeterra floresciam e caiam, a complexidade desses portais crescia, uma rede intrincada conectando-se através de linhas de força mágica que atravessam os véus entre os reinos.

Certos portais demandam gestos específicos para serem desencadeados. Símbolos peculiares, inscritos em lugares sagrados, servem como chaves místicas para abrir as portas entre os reinos. Em determinadas ocasiões, um portal pode manifestar-se apenas quando a maré recua, revelando um intricado padrão de círculos rúnicos banhados pela água do mar, como uma entrada secreta para uma caverna profunda.

As portas entre os reinos são como fadas caprichosas, raramente se revelando ao olhar mortal. Yordles, pacientes como os próprios elementos, muitas vezes aguardavam dias até que a estrela oriental se alinhasse perfeitamente com um arco de pedra específico, ou caminhavam impacientemente entre os lírios, buscando uma flor prateada florescendo na lama. Somente então, quando os astros e os elementos convergem em uma dança mística, o caminho se revela, permitindo que os yordles atravessem entre os reinos.

A Árvore de Bandópolis

Erguendo-se majestosamente no epicentro da cidade, a Árvore de Bandópolis alcança alturas que desafiam a visão humana. Seus galhos, sinuosos e fartos, tecem uma narrativa que suscita diferentes emoções. Para alguns, a árvore se transforma em um símbolo de esperança e amizade, uma presença benevolente que abraça a cidade com seus ramos acolhedores. No entanto, para outros, é um monólito enigmático, um ícone que carrega consigo uma aura de mistério e prenúncios sombrios.

Independentemente das divergentes interpretações, todos concordam que a Árvore de Bandópolis é mais do que uma mera formação arquitetônica. É um monumento que reverbera com uma essência ancestral e poderosa, uma testemunha silenciosa dos eventos que moldaram os destinos entrelaçados de Bandópolis e seus habitantes. Cada folha que balança ao vento carrega consigo não apenas a promessa de um novo amanhecer, mas também os suspiros sussurrados de segredos antigos, confiados à guarda vigilante da árvore majestosa.

O Prefeito de Bandópolis

Nos recantos encantados de Bandópolis, onde as formalidades da governança se dissolvem nas brumas mágicas, surge a figura peculiar do Prefeito. Ninguém recorda o momento em que Bandópolis escolheu ou reconheceu um prefeito.

Ele simplesmente emergiu como uma miragem, um yordle rechonchudo adornado com um chapéu de formas extravagantes, pronto para decretar e pontificar ao sabor das brisas mágicas da cidade.

Seu título é mais um autoproclamado conto de Bandópolis, destituído de qualquer autoridade política real ou influência concreta sobre os yordles que dançam pelas ruas. No entanto, a legitimidade é rapidamente esquecida quando o prefeito, com um sorriso cativante, aperta as mãos dos questionadores e exibe seu magnífico e majestoso bigode.

Sob a égide do seu chapéu peculiar, ele se torna um símbolo ambulante de uma liderança que não se enraíza na formalidade, mas sim na aceitação tácita de todos os que compartilham o encanto único de Bandópolis. E assim, o prefeito, mais uma figura de fábula do que uma autoridade, continua a colorir os dias de Bandópolis com seu peculiar carisma e um toque de imprevisibilidade encantadora.

Os Fuzinúsculos

Nas brumas encantadas de Bandópolis, uma onda de entusiasmo yordle emergiu. Inspirados pela disciplina e bravura de Tristana, esses yordles dedicados decidiram trilhar os passos da valente defensora dos Bandobosques e dos portais mágicos que guardam os segredos de Bandópolis.

Rumores furtivos indicam que alguns destemidos seguidores de Tristana até mesmo encomendaram réplicas do icônico Boomer, forjadas pelas mãos desajeitadas, mas geniais, do inventor Rumble. Embora a própria Tristana possa achar toda essa adulação um tanto constrangedora, ela, com um coração generoso, abraçou a oportunidade de treinar esses novos recrutas que se autodenominaram os Fuzinúsculos.

Sob a orientação da heroína dos Bandobosques, esses yordles, ainda engatinhando em sua jornada para se tornarem defensores, começaram a florescer com uma nova identidade. Agora, conhecidos como os Fuzinúsculos, eles se tornaram uma força crescente, não apenas na proteção dos encantos de Bandópolis, mas também na incorporação dos valores e da coragem que Tristana personifica. Cada Fuzinúsculo, com suas armas e determinação recém-descobertas, tece sua história na tapeçaria mágica de Bandópolis, prometendo proteger e defender esse reino encantado com a fúria de um yordle destemido.

Os Escoteiros

Sob as sombras encantadas de Bandópolis, um grupo destemido de yordles se destaca como os guardiões do reino, conhecidos como os Escoteiros de Bandópolis. Sob a liderança de Teemo, esses intrépidos aventureiros embarcam em operações secretas, desbravando terras inexploradas para salvaguardar os encantos do reino encantado.

Os Escoteiros, guiados por um compêndio de regras extraordinariamente diverso. Entre as muitas máximas que moldam a conduta destes yordles, algumas se destacam como faróis de sabedoria em suas explorações:

  • Regra 42: Nunca deixe que eles encurralem você!
  • Regra 102: A prática leva à perfeição!
  • Regra 154: Não tema o desconhecido!
  • Regra 207: Patrulheira que se preze leva só o essencial!
  • Regra 276: Os moradores dos bosques são nossos amigos!
  • Regra 354: Se é peludo, pode ser seguro acariciar, mas não comer!
  • Regra 378: Um bom escoteiro sempre dispõe de coragem, bravura e prontidão!
  • Regra 417: Fique longe da zona de detonação!
  • Regra 986: Armadilhas NÃO SÃO brinquedos... mas são superdivertidas!

Assim, os Escoteiros de Bandópolis, com seu manual e uma coragem inquebrantável, continuam a explorar os domínios mágicos, protegendo a beleza encantada que é o coração pulsante de seu reino yordle.

Aparência Bandopolitana

Pelos recantos mágicos de Bandópolis, os yordles desfilam com uma miríade de trajes, armaduras e acessórios, cada peça contando uma história única. Em um reino onde muitos yordles se aventuraram além das fronteiras encantadas, os que retornam trazem consigo vestimentas que ecoam as culturas comuns de Runeterra..

Aqueles que optam por permanecer em Bandópolis, longe das viagens que os levam aos reinos exteriores, adotam roupagens que evocam a aparência dos magos, com chapéus extravagantes que adornam suas cabeças, como coroas mágicas que proclamam sua conexão com os encantos de Bandópolis.

Contudo, em terras menos familiarizadas com a magia yordle, a aparência dos yordles pode ser interpretada como algo assustador ou antinatural pelos mortais. No entanto, os yordles são mestres na arte da dissimulação, habilmente protegidos por um véu sobrenatural que os envolve. Essa espécie de glamour, muitas vezes inconscientemente ativado, permite que os yordles desapareçam da atenção dos observadores desavisados ou se metamorfoseiem em figuras menos notáveis.

O controle sobre esse glamour pode variar entre os yordles, e cada um entende e manipula essa habilidade de maneiras distintas. Assim, os yordles de Bandópolis, com suas vestes encantadas e truques mágicos, continuam a deslumbrar e intrigar em meio à beleza peculiar e fascinante do seu reino mágico.