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"Sob as ondas, há mais do que simples monstros. Eles são antigos, vastos e pacientes. Ninguém está realmente seguro quando navega sobre suas terras."

— Capitão Harlon, explorador veterano dos Mares do Guardião

Os Dragões das Profundezas são criaturas de mistério e terror que reinam soberanas nos abismos mais sombrios dos oceanos de Runeterra. Habitando um mundo de escuridão quase absoluta, sua aparência, ao mesmo tempo aterrorizante e fascinante, evoca o poder do mar e seus segredos impenetráveis.

Com corpos colossais, suas escamas exibem tons de azul escuro e verde musgo, uma camuflagem natural que os torna praticamente invisíveis nas águas profundas. Seus membros, adaptados à vida submersa, lembram nadadeiras robustas que lhes permitem deslizar através das correntes com uma agilidade surpreendente para uma criatura de seu tamanho. Sua longa cauda, musculosa e flexível, atua como um leme que garante um controle impecável mesmo nas correntes mais fortes.

No topo de sua cabeça, um apêndice bioluminescente – semelhante a uma antena – emite uma luz hipnotizante que corta a escuridão ao seu redor. Esta adaptação não é apenas funcional, mas uma arma letal. Presas menores, fascinadas pelo brilho encantador, são atraídas para a boca do dragão, onde fileiras de dentes afiados como lâminas aguardam para despedaçá-las. A mandíbula do Dragão das Profundezas é um verdadeiro símbolo de destruição, capaz de esmagar com facilidade até mesmo as carapaças mais duras encontradas no oceano.

Os Dragões das Profundezas são mais do que simples predadores; são mestres do ambiente aquático. Seus pulmões possuem a habilidade de reter oxigênio por longos períodos, permitindo-lhes permanecer nas profundezas abissais sem precisar emergir. Isso os torna criaturas praticamente invisíveis aos olhos de quem vive na superfície. Além disso, sua pele escorregadia e resistente possui propriedades que repelem os predadores menores e os parasitas, tornando-os ainda mais difíceis de abater.

Essas criaturas, no entanto, raramente são vistas. Poucos são os relatos de marinheiros que conseguiram avistar um Dragão das Profundezas e viver para contar a história. Suas aparições quase sempre são acompanhadas de tragédia – navios destruídos, tripulações inteiras desaparecidas, e rumores de monstros gigantescos que espreitam abaixo das ondas.

Os estudiosos que investigam os Dragões das Profundezas debatem se eles possuem inteligência comparável à de outras espécies dracônicas. Alguns afirmam que eles são criaturas puramente instintivas, movidas apenas pela necessidade de sobreviver. Outros, no entanto, acreditam que sua habilidade de atrair presas com sua antena luminosa e sua estratégia de emboscada indicam uma mente afiada, adaptada às condições extremas do mundo submerso.

Reza a lenda que existe um único local onde é possível observar os Dragões das Profundezas sem o risco iminente de destruição: uma caverna submersa no Mar do Guardião, onde dizem que essas criaturas gigantescas se reúnem para descansar. Contudo, não há provas concretas dessa história, apenas fragmentos de mapas antigos que muitos acreditam ser meros mitos.

Blocos de Estatísticas do Dragão das Profundezas

Abaixo estará o bloco de estatísticas do Dragão das Profundezas.

Sefirsa, Flagelo das Profundezas

"Alguns monstros a gente enfrenta, outros a gente tenta esquecer. E tem Sefirsa... Esse é aquele que você reza pra nunca encontrar."

– Capitão Jonas Vael

Nos confins dos oceanos de Runeterra, sob as águas agitadas de Águas de Sentina, existe uma presença que assombra até mesmo os mais endurecidos marinheiros. Sefirsa, o Flagelo das Profundezas, é mais do que um mito contado nas tavernas à luz de lamparinas; ele é uma ameaça palpável, um predador das profundezas cujo nome é suficiente para silenciar qualquer conversa. Suas aparições são marcadas por uma luz hipnótica que dança logo abaixo da superfície, atraindo navios e marinheiros para um destino do qual poucos retornaram.

Descrito como um verdadeiro leviatã entre os Dragões das Profundezas, Sefirsa exala um ar de soberania ameaçadora. Seu corpo, imenso e alongado, exibe escamas de tonalidade azul-escura misturadas com verde musgo, um disfarce perfeito contra o pano de fundo sombrio do oceano. No entanto, o que realmente define essa criatura é a antena luminescente que se ergue de sua cabeça, irradiando um brilho pulsante que fascina e aterroriza ao mesmo tempo. Esse brilho não é apenas decorativo; é a ferramenta mortal de Sefirsa, usada para atrair presas desavisadas diretamente para suas mandíbulas repletas de dentes afiados como lâminas.

Sefirsa é uma força da natureza em todos os aspectos, dizem que ele guarda um cemitério submerso de navios naufragados, acumulados ao longo de séculos como troféus de sua fúria. Alguns marinheiros acreditam que ele seja atraído pela ganância, aparecendo apenas para aqueles que se aventuram em busca de tesouros nos lugares errados. Outros afirmam que Sefirsa é uma manifestação do próprio oceano, uma entidade primordial enviada para punir aqueles que perturbam o equilíbrio das águas. O que ninguém questiona, porém, é que enfrentar Sefirsa é um bilhete só de ida para o fundo do mar.

As histórias sobre ele variam, mas um detalhe permanece constante: Sefirsa nunca é visto por completo. Aqueles que sobreviveram a um encontro com o Flagelo das Profundezas falam de sombras titânicas que se movem como um redemoinho, acompanhadas pelo brilho sinistro de sua antena. Apenas vislumbrar esse monstro parece ser suficiente para fazer a mente vacilar, como se o próprio oceano estivesse conspirando para engolir a sanidade dos que ousam desafiá-lo.

Sua presença é raramente sentida em águas mais rasas, limitando-se às profundezas abissais onde ele reina supremo. Isso, no entanto, não impede que as histórias sobre ele circulem, alimentando a imaginação e o medo dos marinheiros de Águas de Sentina. Muitos capitães oferecem sacrifícios antes de uma viagem perigosa, na esperança de que Sefirsa permaneça satisfeito e os deixe passar ilesos.

Embora sua verdadeira origem permaneça envolta em mistério, algumas lendas sugerem que Sefirsa pode ser tão antigo quanto Nagacáburos, um guardião sombrio dos segredos que repousam nas profundezas. Há também aqueles que afirmam que ele possui uma inteligência cruel, uma consciência que rivaliza com a dos homens. Seja como for, Sefirsa é um lembrete sombrio do poder indomável do mar, um predador cuja mera existência desafia a coragem e a sanidade de todos que se aventuram em seu domínio.

Blocos de Estatísticas de Sefirsa

Abaixo estará o bloco de estatísticas de Sefirsa.