Dividemente: mudanças entre as edições

De Instituto da Guerra
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"Olhei nos olhos do dragão e entendi mais do que jamais poderia. Só não sabia que, ao entender tanto, perderia tudo."
"Olhei nos olhos do dragão e entendi mais do que jamais poderia. Só não sabia que, ao entender tanto, perderia tudo."

Edição atual tal como às 18h44min de 5 de dezembro de 2024

"Olhei nos olhos do dragão e entendi mais do que jamais poderia. Só não sabia que, ao entender tanto, perderia tudo."

– Diário de um Alpinista Esquecido

O Dividemente é uma visão tão magnífica quanto aterrorizante, uma manifestação de mistério e poder do Reino Celestial. Seu corpo, adornado por escamas escuras que refletem o brilho das estrelas, parece carregar dentro de si os próprios segredos do cosmos. Constelações dançam em sua pele como se fossem parte de um universo vivo, enquanto uma chama rosada queima suavemente ao longo de seu dorso, emanando uma luz que flutua entre o calor reconfortante e a intensidade avassaladora.

Seu nome deriva de sua forma inconfundível: o Dividemente possui um corpo singular, mas no lugar de uma única cabeça, ele exibe duas, como se uma força cósmica tivesse cortado e dividido sua existência em dois pensamentos independentes, mas profundamente conectados. Essa divisão, longe de ser um impedimento, parece ser o que o torna tão fascinante e assustador. Entre suas cabeças, onde normalmente estaria o coração de uma criatura mortal, há um núcleo de energia celestial brilhante que pulsa com uma força incompreensível. Esse núcleo irradia poder, como se fosse uma fonte de toda a vida estelar.

Apesar de sua majestade imponente, é dito que o Dividemente não se move com intenção destrutiva. Ele não caça, nem parece se interessar por conflito. Sua presença, no entanto, é capaz de esmagar a mente de qualquer um que seja tolo o suficiente para encará-lo diretamente. Aqueles que cruzam olhares com o dragão experimentam um fluxo de conhecimento tão imenso, um entendimento tão absoluto do universo, que suas mentes simplesmente não conseguem suportar.

Alguns se tornam sombras de si mesmos, suas consciências se fragmentando como vidro quebrado. Outros relatam ter visões de vastos horizontes celestiais, do passado distante ao futuro infinito, mas suas memórias logo se tornam confusas, e suas palavras se perdem no delírio.

Como outros dragões celestiais, o Dividemente não possui asas, mas parece não precisar delas. Sua forma se move entre os picos de Targon e os céus acima, como se o próprio espaço-tempo dobrasse à sua vontade. Seu comportamento é enigmático, quase indiferente aos mortais, mas há uma sensação de que ele observa e avalia, mesmo que seu julgamento seja incompreensível. Alguns teóricos acreditam que ele é um guardião do conhecimento cósmico, concedendo a sabedoria como um presente cruel – uma verdade tão grandiosa que nenhum mortal pode suportar.

Histórias sussurradas pelos alpinistas de Targon dizem que poucos sobreviveram para relatar encontros com o Dividemente. Para muitos, ele é um mito, um aviso sobre os perigos de buscar o conhecimento além da capacidade humana. Para outros, ele é uma prova da vastidão do cosmos e do pouco que compreendemos. Não importa a perspectiva, o Dividemente permanece como um dos mistérios mais profundos do Reino Celestial, uma criatura cuja existência é tanto um presente quanto um fardo.