Terror das Marés: mudanças entre as edições

De Instituto da Guerra
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"Eles perceberam o perigo tarde demais. A fera titânica abriu a bocarra e avançou na direção deles. Os caçadores só puderam esperar a morte chegar enquanto os dentes enormes destruíam o navio."
"Eles perceberam o perigo tarde demais. A fera titânica abriu a bocarra e avançou na direção deles. Os caçadores só puderam esperar a morte chegar enquanto os dentes enormes destruíam o navio."

Edição das 14h11min de 5 de dezembro de 2024

"Eles perceberam o perigo tarde demais. A fera titânica abriu a bocarra e avançou na direção deles. Os caçadores só puderam esperar a morte chegar enquanto os dentes enormes destruíam o navio."

– Palavras de um marinheiro que observava ao longe

Nas profundezas traiçoeiras que cercam as Ilhas das Sombras, o Terror das Marés é uma visão de puro desespero. O que um dia pode ter sido um peixe insignificante foi capturado pela Névoa Negra e transformado em algo muito mais horrendo. Este colosso marinho é uma amalgama de carne putrefata e madeira encharcada – os remanescentes de navios destruídos fundidos ao corpo deformado da criatura. Suas barbatanas carregam a silhueta de velas esfarrapadas, e suas mandíbulas abrigam uma coleção macabra de mastros quebrados e correntes enferrujadas.

Embora sua aparência seja suficiente para petrificar qualquer tripulação, é o som que o anuncia que realmente aterroriza os marinheiros. Uma combinação de gritos guturais e o ranger dos destroços que compõem seu corpo ecoa pelas águas, um aviso macabro de que algo está se aproximando. No entanto, muitas vezes esse som chega tarde demais.

Quando as primeiras ondulações perturbam a superfície calma e a sombra imensa surge das profundezas, é apenas uma questão de segundos até que a criatura ataque. Sua velocidade é desconcertante para algo de seu tamanho, e seu método de ataque é simples mas devastador: ela emerge do oceano, suas mandíbulas colossais engolindo não apenas o casco de um navio, mas sua tripulação e todo o equipamento em uma única investida.

Seus ataques são brutais, visando partes cruciais dos navios para garantir que não reste chance de fuga. Uma vez que a embarcação é destruída, a criatura desaparece novamente nas profundezas, deixando para trás apenas destroços flutuantes e um silêncio pesado. Marinheiros experientes que sobreviveram a encontros com o Terror das Marés afirmam que ele parece ser guiado por algo mais do que instinto – há uma inteligência sombria por trás de seus movimentos, quase como se fosse uma extensão consciente da própria Névoa Negra.

As luzes esverdeadas que brilham em meio aos destroços incorporados ao corpo da criatura não são apenas efeitos colaterais da Névoa. São almas. Os infortúnios que cruzaram o caminho da criatura não encontram descanso, mas são arrastados para o vazio. Essas almas, capturadas e distorcidas, ecoam em lamentos silenciosos dentro do corpo do monstro, seus rostos por vezes visíveis entre as tábuas quebradas e as placas de metal que compõem sua carapaça. Esse detalhe é talvez o mais aterrorizante, pois transforma a criatura em um cemitério ambulante, uma tumba flutuante alimentada pela dor e pelo desespero.

Relatos antigos falam de como a criatura foi usada para destruir frotas inteiras enviadas para combater a Névoa Negra. Os navios que tentavam cercar as Ilhas das Sombras eram atacados de surpresa, seus mastros arrancados como gravetos e seus canhões reduzidos à sucata antes mesmo de terem a chance de disparar. Os poucos sobreviventes desses encontros espalharam lendas sobre o monstro, descrevendo-o como um emissário da própria morte, uma força implacável que ninguém poderia deter.