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Edição das 14h12min de 5 de dezembro de 2024
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"Corações de ferro, espadas erguidas... e então, silêncio. Eles marcham agora como sombras, obedientes não mais a honra, mas à Ruína."
– Capitão Henrik
Antigamente, esses guerreiros eram a elite do império de Camavor, conhecidos por sua destreza em batalha e sua fidelidade inabalável ao rei Viego. Cobertos de armaduras imponentes, suas armas brilhavam com o orgulho de um reino em ascensão. Mas a história tomou um rumo fatídico quando, sob as ordens de seu soberano, eles invadiram as Ilhas das Bênçãos numa tentativa desesperada de trazer de volta à vida a rainha Isolde. Essa missão culminou na criação da Névoa Negra, e os próprios soldados que marcharam ao lado de Viego tornaram-se instrumentos eternos de sua destruição.
Agora, os Soldados Camavoranos caminham como espectros na penumbra das Ilhas das Sombras, suas formas dilaceradas e distorcidas pela magia nefasta da Ruína. Suas armaduras, antes reluzentes e ornadas com os brasões de Camavor, estão corroídas e cobertas de uma energia espectral esverdeada, com contornos etéreos que tremulam como um fogo sombrio.
As armas que carregam são ecos retorcidos de sua glória passada: lâminas corroídas que brilham com a energia da Névoa e lanças que parecem feitas de puro tormento. Apesar de sua aparência deformada, eles ainda exibem a disciplina marcial de outrora, movendo-se em formações precisas e agindo como se estivessem em uma guerra que nunca terminou.
Estes soldados não falam, mas quem os observa de perto jura ouvir sussurros desconexos saindo de suas formas: fragmentos de antigas ordens, gritos de guerra ou súplicas abafadas que se perderam no tempo. Eles patrulham as Ilhas das Sombras, protegendo os restos dos escombros como cães de guarda eternos. Quando invocados pela Névoa Negra, suas fileiras surgem das profundezas do vazio espectral, marchando com a mesma convicção que tinham em vida. Para eles, a batalha nunca acabou, e sua devoção cega ao rei os tornou escravos da Ruína.
Há quem diga que os Soldados Camavoranos mantêm, em algum canto obscuro de suas almas condenadas, fragmentos de suas vidas passadas. Relatos de aventureiros que ousaram encarar essas criaturas sugerem que, por vezes, um brilho vacilante de humanidade pode ser visto nos olhos de um ou outro soldado, antes que sejam tomados novamente pela Névoa. Ainda assim, eles são implacáveis, atacando sem hesitar qualquer ser que não faça parte de sua maldita legião. Seus golpes são precisos e devastadores, como se cada movimento fosse um reflexo da grandiosa máquina de guerra que um dia foi Camavor.
Eles não conhecem descanso, liberdade ou paz. Servem apenas à Névoa Negra e à vontade pervertida do rei que os condenou. Aqueles que ousam enfrentar as Ilhas das Sombras devem lembrar-se deste exército espectral, pois enquanto a Névoa persistir, eles marcharão – incessantes, letais e imortais.