Crocólito Ancestral: mudanças entre as edições

De Instituto da Guerra
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"Coloque-os na gaiola, tum-ta-dum... Arranque as almas deles, um por um... Não os deixe ir, não, senhor! E os outros espíritos tremem de pavor..."
"Coloque-os na gaiola, tum-ta-dum... Arranque as almas deles, um por um... Não os deixe ir, não, senhor! E os outros espíritos tremem de pavor..."

Edição atual tal como às 18h39min de 5 de dezembro de 2024

"Coloque-os na gaiola, tum-ta-dum... Arranque as almas deles, um por um... Não os deixe ir, não, senhor! E os outros espíritos tremem de pavor..."

– Um cântico que ouvi enquanto explorava os esgotos das Ilhas das Sombras

Ah, o Crocólito Ancestral! Um carcereiro transformado em monstruosidade pelas forças da Névoa Negra. Sua presença é um aviso macabro para qualquer um que se atreva a explorar os recessos sombrios dessas ilhas amaldiçoadas. Antes da tragédia que tomou conta das Ilhas das Bênçãos, este ser desempenhava um papel vital como guardião dos prisioneiros do arquipélago, mantendo a ordem com disciplina e autoridade. Mas, como tantos outros que respiraram o ar fétido da Névoa Negra, ele foi corrompido, seu corpo e sua mente distorcidos em algo terrível e antinatural.

O Crocólito é uma fusão grotesca entre um crocodilo imenso e uma figura humanoide. Suas escamas, resistentes como placas de aço e escuras como o fundo de um abismo, emanam uma umidade viscosa que parece pulsar como se estivesse viva. Seus olhos, verdes e brilhantes, irradiam uma fome insaciável de controle. Em sua mão, ele carrega uma gaiola feita de ossos retorcidos e metal corroído, um objeto tão horrendo quanto fascinante. Dentro dela, almas aprisionadas se debatem em agonia silenciosa, suas formas espectrais sendo lentamente consumidas pela corrupção da Névoa Negra.

Essa criatura não é um simples predador, como muitos poderiam pensar. Ele é, antes de tudo, metódico. Em minhas observações, vi que ele patrulha os esgotos com uma cadência quase ritualística, cantarolando os versos sombrios que mencionei no início. Ele parece motivado por um impulso que transcende a mera violência ou sobrevivência. Não, sua obsessão é capturar e aprisionar. Qualquer coisa que ameace essa missão insana é tratada com brutalidade implacável. Suas garras, tão afiadas quanto facas, são capazes de rasgar carne e armadura com uma facilidade aterradora.

Enquanto estudava de longe — uma precaução que recomendo a qualquer um que valorize sua vida —, percebi algo curioso. Ele hesita diante de certas inscrições ou objetos sagrados que ainda resistem à corrupção da Névoa. Talvez um vestígio de sua antiga humanidade? Ou seria um resquício de um dever mais puro que ele ainda se sente obrigado a respeitar? Eu poderia especular por dias, mas o tempo não é um luxo que se pode ter nas Ilhas das Sombras.

Para aqueles que acreditam ser possível libertar as almas aprisionadas em sua gaiola, devo advertir: enfrentá-lo não é tarefa para os fracos ou imprudentes. A força do Crocólito é absurda, e sua resistência, quase impenetrável. No entanto, há algo profundamente perturbador — e ao mesmo tempo fascinante — em vê-lo agir.

E quanto a mim? Considerei por um breve momento me aproximar, talvez confrontá-lo ou até tentar libertar uma de suas almas aprisionadas. Mas até mesmo eu, que não sou estranho ao perigo, decidi que a sabedoria reside em recuar quando o custo de um avanço pode ser a própria alma.