Espectreva Proliferante: mudanças entre as edições

De Instituto da Guerra
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“A Névoa me ensinou muitas coisas. De todas as lições, a mais importante foi saber quando correr.”
“A Névoa me ensinou muitas coisas. De todas as lições, a mais importante foi saber quando correr.”

Edição atual tal como às 18h40min de 5 de dezembro de 2024

“A Névoa me ensinou muitas coisas. De todas as lições, a mais importante foi saber quando correr.”

– Sentinela Ixtali

A Espectreva Proliferante é um dos fenômenos mais inquietantes e sinistros gerados pela Névoa Negra. Não possui um corpo fixo, mas em vez disso, sua presença é composta por uma massa flutuante e amorfa de sombras pulsantes, sempre envoltas por um brilho esverdeado espectral que parece fluir como vapor venenoso. Seus contornos variam, mudando constantemente como se fossem um reflexo distorcido de almas aprisionadas em agonia, tentando escapar e se fundir à criatura ao mesmo tempo.

Ao avançar lentamente por terrenos amaldiçoados, ela consome o ambiente ao seu redor, transformando até mesmo os elementos naturais em manifestações sombrias de sua essência. Tudo o que toca é corrompido e assimilado, tornando a Névoa ainda mais densa e ampliando seu domínio.

Não é incomum encontrar aldeias inteiras reduzidas a um vazio silencioso, com apenas ecos distantes de gritos sendo carregados pelo vento – um rastro de destruição que sinaliza a passagem da Espectreva.

Talvez o aspecto mais perturbador dessa criatura seja sua capacidade de proliferação. Quando um ser vivo cai diante dela, sua alma não é simplesmente devorada; ela é distorcida e reciclada, tornando-se uma nova extensão da Espectreva. Estas "cópias" não são simples reflexos, mas sim fragmentos de sua vítima original, agora privados de qualquer resquício de humanidade e absolutamente leais à Névoa. Esses espectros secundários mantém as memórias de suas vidas passadas, mas agora as utilizam de forma cruel para atrair e enganar aqueles que tentam resistir.

Enquanto a Espectreva desliza pelas sombras, ela parece emitir um som baixo e contínuo, algo entre um lamento e o sussurro de uma tempestade distante. Este som, quase imperceptível, tem um efeito hipnótico nos desavisados, atraindo-os mais para perto da criatura, como se fosse uma promessa de consolo ou salvação. Apenas aqueles que possuem uma força de vontade excepcional conseguem resistir ao chamado e fugir antes que seja tarde demais.

Os registros sobre a Espectreva são escassos, pois poucos sobrevivem para contar o que viram. Há relatos de Sentinelas que afirmam que mesmo a luz mais pura tem dificuldade em atravessar a névoa que a envolve, sendo rapidamente absorvida ou desviada. Suas formas irregulares e mutáveis também tornam qualquer tentativa de combate um desafio; flechas e lâminas simplesmente atravessam o vazio, enquanto o inimigo se regenera e se divide em múltiplas formas.