Colecionadora de Naufrágios: mudanças entre as edições

De Instituto da Guerra
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Edição atual tal como às 14h19min de 5 de dezembro de 2024

"Hoje em dia, há mais tesouros sob as ondas do que na superfície. Seria moleza de conseguir, se não fosse por ela."

– Carniceiro Farpado

A Colecionadora de Naufrágios é um dos terrores mais temidos das águas traiçoeiras de Sentina. Este monstro marinho, uma serpente colossal que habita os recifes e abismos do oceano, é reverenciado e temido em igual medida pelos marinheiros que ousam cruzar seu território. Seu nome vem da quantidade absurda de naufrágios que ela acumulou ao longo de séculos, seja como predadora ou como causa direta da destruição de navios inteiros.

Seu corpo é tão longo e massivo que muitos marinheiros que a viram de relance a confundem com uma ilha em movimento. Escamas grossas e resistentes cobrem sua superfície, reluzindo com um brilho esverdeado e azul profundo, semelhante à luz filtrada pelo fundo do oceano. Algumas dessas escamas estão cobertas por cracas e corais, tornando-a ainda mais difícil de distinguir de uma formação rochosa submersa. No entanto, é sua mandíbula o que realmente aterroriza quem a encontra.

A Colecionadora de Naufrágios é capaz de abrir sua boca de maneira anatomicamente impossível, dividindo o corpo em uma abertura vertical monstruosa que se assemelha a um abismo em si mesmo. Essa habilidade permite que ela engula navios inteiros, mastigando o casco com suas fileiras de dentes afiados ou simplesmente os sugando para as profundezas com um único golpe de sua poderosa cauda. Muitos relatos mencionam o som aterrorizante de madeira sendo esmagada e tripulações inteiras desaparecendo em um instante.

Essa criatura não apenas caça, mas parece possuir uma compulsão incomum por tesouros e destroços. Ela é conhecida por arrastar restos de naufrágios para suas cavernas submersas, que alguns aventureiros descrevem como vastos cemitérios de navios perdidos, adornados com relíquias de ouro e prata, além de ossos de desafortunados. Sua inteligência é frequentemente subestimada; a Colecionadora não caça por fome, mas também parece possuir um senso de território e controle. Ela ataca embarcações que se aventuram em áreas específicas de Águas de Sentina como se estivesse protegendo um tesouro ou advertindo os intrusos.

Ainda mais fascinante é o comportamento quase ritualístico que acompanha seus ataques. Marinheiros relataram que ela parece "estudar" suas vítimas antes de agir, circulando os navios lentamente, criando redemoinhos para isolar suas presas. É como se estivesse avaliando se a embarcação vale o esforço de ser arrastada para o fundo. Em alguns casos, relatos contam que ela poupa navios menores ou sem carga, o que alimenta lendas sobre sua suposta consciência ou preferência por riquezas.

Poucos ousam se aproximar de sua "coleção", mas há aqueles que veem a Colecionadora de Naufrágios como uma guardiã involuntária de tesouros além da imaginação. Sua presença transformou certas rotas comerciais em corredores mortais, forçando marinheiros a pagar fortunas por guias experientes ou arriscar tudo em desvios perigosos.

Lendas locais ainda sugerem que a Colecionadora tem uma ligação com o fundo do oceano, sendo uma espécie de guardiã involuntária dos segredos e riquezas submersas. Se isso é verdade, ela representa tanto uma maldição quanto uma proteção: um obstáculo terrível que impede que aventureiros desenterrem tesouros inestimáveis, mas também uma criatura que, ao seu modo, mantém intactas as histórias e riquezas de eras passadas.

No entanto, a maioria das histórias termina da mesma forma: com um silêncio aterrorizante e uma nova adição à coleção dela no fundo do mar.