De Instituto da Guerra

Dragão Quimtec

"Nas sombras de Zaun, mesmo os mais poderosos caem e se transformam. O que antes era majestoso agora é uma ferida pulsante de corrosão e dor, voando através da névoa esverdeada com uma fúria alimentada por experimentos impiedosos."

– Registro anônimo de um Zaunita

Os Dragões Quimtec são um testemunho vivo (ou, talvez, renascido) do que a ambição humana desmedida e a corrupção ambiental podem gerar. Não são apenas dragões, mas criaturas transformadas e distorcidas pelos avanços químicos de Zaun, mergulhadas nas energias tóxicas que permeiam a cidade. Ao invés de majestade, esses dragões emanam uma sensação de desespero, ódio e dor.

A aparência dos Dragões Quimtec é, ao mesmo tempo, impressionante e grotesca. Suas escamas, que outrora poderiam ter brilhado com tons vibrantes, agora são pálidas, com manchas verdes brilhantes que indicam vazamentos químicos em seus corpos. Suas asas, parcialmente corroídas e repletas de rasgos, ainda mantêm uma força assustadora, mas emitem uma aura de decadência. Chifres deformados projetam-se de suas cabeças, curvados de maneira irregular como se moldados pelo sofrimento constante. Seus olhos, brilhando com um verde doentio, parecem espiar diretamente para as almas daqueles que ousam cruzar seu caminho.

Esses dragões foram criados ou modificados intencionalmente, resultado de experimentos ousados e impiedosos nos laboratórios escondidos de Zaun. A transformação, no entanto, não é perfeita, e cada dragão parece lutar constantemente contra a própria existência. Apesar disso, sua adaptação ao ambiente tóxico de Zaun é impressionante. Onde outros seres não sobreviveriam, os Dragões Quimtec prosperam, alimentando-se do veneno e utilizando-o como arma.

O poder desses dragões reside na manipulação das energias químicas que percorrem seus corpos. A habilidade mais aterrorizante é a capacidade de expelir rajadas de veneno cáustico de suas bocas. Essas rajadas não apenas queimam a carne, mas também destroem metais e outros materiais resistentes, tornando-os adversários formidáveis tanto para soldados quanto para máquinas. Além disso, o veneno parece ter propriedades corrosivas prolongadas, transformando o próprio terreno em um perigo para qualquer um que se aproxime.

Apesar de seu poder, os Dragões Quimtec são, acima de tudo, vítimas. Criados ou modificados em um ambiente de negligência ética, sua existência é uma constante luta entre sua essência dracônica e os efeitos corruptores da química que os remodelou. Isso se reflete em seu comportamento errático. Às vezes, exibem explosões de fúria cega, destruindo tudo ao seu redor; em outras ocasiões, parecem hesitar, como se uma parte remanescente de sua antiga majestade estivesse tentando emergir.

Na cultura de Zaun, esses dragões são vistos de maneiras diferentes. Para alguns, eles são símbolos de poder supremo, um exemplo do que a ciência e a química podem alcançar. Para outros, são monstros que representam o preço a pagar por brincar com forças que não deveriam ser manipuladas. É dito que alguns cientistas de Zaun ainda tentam entender melhor esses dragões, buscando maneiras de controlá-los ou, talvez, criar versões mais estáveis e obedientes.

Os Dragões Quimtec raramente são vistos fora de Zaun, mas quando isso acontece, a destruição segue em seu rastro. Não há como ignorar sua presença; o ar se torna pesado com vapores tóxicos e o solo se contorce sob os ácidos derramados por suas garras. É difícil dizer se algum dia essas criaturas encontrarão paz ou se continuarão sendo lembranças vivas do custo da ambição humana.

O que mais me intriga é a maneira como esses dragões desafiam as normas tradicionais de Runeterra. Eles não são naturais, mas também não são completamente artificiais. São uma fusão estranha e perturbadora de ambos, um lembrete de que mesmo as forças mais poderosas podem ser corrompidas e moldadas à vontade daqueles que têm o poder de manipular.

Blocos de Estatísticas do Dragão Quimtec

Abaixo estará o bloco de estatísticas do Dragão Quimtec.