De Instituto da Guerra

Arauto da Convergência

"Um anel de fogo arde sobre nós. Na escuridão anunciada, somos todos iguais."

– Porta-Voz Lunari

O Arauto da Convergência Celestial é uma entidade impressionante e misteriosa, seu aspecto grandioso e sua presença esmagadora evocam um senso de reverência que poucos seres conseguem igualar. Com um corpo que remete à forma de uma coruja, mas em uma escala muito superior, o Arauto possui uma envergadura impressionante rivalizando até mesmo as rapinantes de Demacia. Suas asas irradiam um brilho dourado na base, como se estivessem banhadas pela luz do sol, enquanto a parte superior de sua plumagem é tão escura quanto a noite.

Os chifres em sua cabeça, moldados como meias-luas douradas, servem como uma coroa que reforça seu papel como arauto de equilíbrio e mudança. Eles brilham intensamente durante eventos astronômicos significativos, como eclipses e alinhamentos planetários, momentos em que o Arauto da Convergência Celestial costuma aparecer para observar e, ocasionalmente, influenciar o destino de Runeterra. Seu olhar é profundo e enigmático, como se carregasse o peso do passado, presente e futuro em um único instante.

A função do Arauto vai além de sua aparência imponente. Ele é um mensageiro do cosmos, trazendo presságios de mudanças inevitáveis e ciclos de renovação. Sua aparição é muitas vezes associada a grandes eventos celestiais, como eclipses solares, conjunções astrais ou até mesmo cataclismos cósmicos. Durante tais eventos, dizem que sua presença pode ser sentida em todo o mundo, através de sussurros no vento ou mudanças súbitas no brilho das estrelas.

Lendas em torno do Arauto são muitas e variadas, dependendo da cultura e do povo que as conta. Os Lunari o veem como um protetor e guia, acreditando que ele aparece para equilibrar as forças do universo quando a harmonia está ameaçada. Para os Solari, no entanto, o Arauto é uma figura de advertência, um presságio de que algo sombrio e perigoso está por vir. Outras culturas simplesmente o reverenciam como uma divindade distante, um guardião dos mistérios celestiais que jamais será compreendido.

Minha primeira vez ouvindo falar sobre o Arauto foi através de um pergaminho desgastado encontrado nos arquivos de Targon. Ele narrava uma visão compartilhada por vários Lunari durante um eclipse total, onde o céu se abriu para revelar o imenso Arauto pairando sobre as montanhas. Curioso, escalei os picos em busca de pistas e encontrei pedras gravadas com runas que, ao que tudo indicava, haviam sido marcadas durante a presença dessa criatura. As pedras brilhavam com uma energia misteriosa, impossível de ser replicada ou mesmo compreendida.