Marcabrasa: mudanças entre as edições

De Instituto da Guerra
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— Irlessa, guia targonense
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Apesar de seu tamanho monumental e aparência intimidadora, os Hordamantes Corníferos são criaturas que raramente demonstram agressividade. Encontrados nas vastas dunas do deserto de Shurima, esses dragões têm uma existência profundamente ligada ao ambiente árido que chamam de lar. Sua presença, no entanto, pode ser tão perturbadora quanto uma tempestade de areia, já que sua busca por alimento pode causar destruição não intencional.
O Marcabrasa é uma criatura de pura imponência, um tipo único de dragão que desafia as concepções tradicionais de sua espécie. Habitante das inóspitas altitudes do Monte Targon, o Marcabrasa é tão temido quanto raro, surgindo como um arauto de destruição para os incautos que ousam cruzar seu território.  


Com uma aparência que remete aos besouros hércules, os Hordamantes possuem uma cabeça maciça adornada por um grande chifre curvado, usado não como arma, mas como ferramenta para cavar e revirar o solo em busca de raízes ou água subterrânea. Suas escamas grossas e resistentes possuem uma tonalidade que camufla perfeitamente seu corpo no deserto, variando entre o bege e o dourado, permitindo-lhes se fundir com o ambiente arenoso. Já suas asas, em contraste com o restante do corpo, são membranosas e apresentam um tom vibrante de verde-esmeralda, lembrando a coloração translúcida de certos insetos.
Diferente de muitos dragões conhecidos, ele não ostenta asas, e sua figura esguia e alongada lhe confere uma aparência quase serpentina. Seu corpo é coberto por uma pelagem negra como a noite, que oferece isolamento contra o clima extremo das alturas, enquanto sua pele e crânio são envoltos por uma camada de metal que parece ter sido forjado nas próprias profundezas de Runeterra.


Esses dragões, embora de natureza pacífica, podem ser problemáticos para os assentamentos humanos de Shurima. Ao emergirem em busca de sustento, é comum que suas gigantescas patas acabem destruindo plantações inteiras ou estruturas frágeis. Para evitar isso, as comunidades locais desenvolveram uma prática ancestral: ao avistar um Hordamante se aproximando, os moradores deixam oferendas de frutas frescas em pontos estratégicos do deserto, desviando a atenção do dragão para longe de suas colheitas. Diz-se que os Hordamantes são especialmente atraídos por frutas suculentas, como tâmaras e melões do deserto, o que facilita essa estratégia.
Essa criatura não enxerga da maneira convencional; desprovida de olhos, o Marcabrasa utiliza sua sensibilidade às vibrações no solo para localizar presas e ameaças. Cada movimento é guiado por essa percepção, tornando-o um predador extremamente eficaz, especialmente em terrenos rochosos e traiçoeiros. Suas patas, embora de aparência simples, são incrivelmente adaptadas para tração e velocidade, permitindo-lhe cobrir longas distâncias em um piscar de olhos.


O voo dos Hordamantes é uma visão impressionante. Suas enormes asas, ao baterem contra o ar, produzem um som grave e ressonante, que pode ser ouvido a quilômetros de distância. No entanto, esses dragões preferem se mover pelo chão, onde utilizam sua força bruta para superar qualquer obstáculo em seu caminho. Sua interação com o meio ambiente é curiosa: ao cavar buracos profundos no solo em busca de água ou alimento, eles inadvertidamente ajudam a criar oásis temporários, beneficiando outras criaturas que compartilham o deserto.
A marca registrada do Marcabrasa, no entanto, é o que parece ser sua própria fornalha interna. Capaz de expelir metal derretido de sua boca, ele é um perigo ambulante para qualquer coisa ou ser em seu caminho. Este metal incandescente não apenas queima, mas endurece ao contato com o frio, formando armadilhas e barreiras quase instantâneas, o que dificulta a fuga de suas presas ou mesmo a contra-ofensiva de caçadores que tentam desafiá-lo.


Culturalmente, os Hordamantes são vistos como uma espécie de "guardiões involuntários" pelos povos nômades de Shurima. Há lendas que falam de caravanas sendo salvas por esses dragões, que cavaram poços d'água nos momentos mais desesperadores. Outros, no entanto, enxergam-nos como um incômodo, comparando-os a gafanhotos gigantes por sua capacidade de consumir grandes quantidades de recursos em pouco tempo.
Os Marcabrasas não são apenas rápidos; sua presença física é devastadora. Quando em movimento, a terra abaixo deles treme como se fosse sucumbir à sua passagem. Esses tremores, embora sutis no início, rapidamente se tornam o prenúncio de algo terrível. Há quem diga que, em algumas raras ocasiões, os Marcabrasas foram vistos em grupos pequenos, sugerindo que possam possuir algum tipo de comportamento social ou de reprodução, mas essas histórias são quase sempre de sobreviventes traumatizados e dificilmente confirmadas.


Uma das características mais intrigantes dos Hordamantes Corníferos é a sua dieta. Apesar de serem dragões, não se alimentam de carne como muitos outros de sua espécie. São herbívoros estritos, o que os diferencia e torna suas interações com os humanos mais fáceis de gerenciar. Sua boca está adaptada para mastigar materiais vegetais duros, e eles possuem um apetite voraz por cactos, raízes e frutas ricas em água.
Por conta de sua aparência metálica, alguns acreditam que o Marcabrasa é uma espécie criada ou moldada por forças ancestrais, possivelmente ligadas à magia das estrelas ou aos segredos forjados no coração de Targon. Suas origens continuam sendo um mistério, e cada encontro com essas criaturas deixa mais perguntas do que respostas. O que se sabe é que, embora imensamente poderosos, os Marcabrasas não atacam sem motivo, o que os torna tanto uma ameaça quanto uma força natural a ser respeitada.
 
Para aqueles que ousam atravessar as trilhas do Monte Targon, o Marcabrasa é uma lenda viva. Seu rugido ressoante, que parece vir de um sino metálico gigantesco, é o último som que muitos aventureiros ouvem antes de serem consumidos por sua fúria ardente.
 
=== Blocos de Estatísticas do Marcabrasa===
Abaixo estará o bloco de estatísticas do Marcabrasa.

Edição das 14h36min de 2 de dezembro de 2024

“Seus passos são ecos de destruição. Quando o chão começa a vibrar, já é tarde demais para correr.”

— Irlessa, guia targonense

O Marcabrasa é uma criatura de pura imponência, um tipo único de dragão que desafia as concepções tradicionais de sua espécie. Habitante das inóspitas altitudes do Monte Targon, o Marcabrasa é tão temido quanto raro, surgindo como um arauto de destruição para os incautos que ousam cruzar seu território.

Diferente de muitos dragões conhecidos, ele não ostenta asas, e sua figura esguia e alongada lhe confere uma aparência quase serpentina. Seu corpo é coberto por uma pelagem negra como a noite, que oferece isolamento contra o clima extremo das alturas, enquanto sua pele e crânio são envoltos por uma camada de metal que parece ter sido forjado nas próprias profundezas de Runeterra.

Essa criatura não enxerga da maneira convencional; desprovida de olhos, o Marcabrasa utiliza sua sensibilidade às vibrações no solo para localizar presas e ameaças. Cada movimento é guiado por essa percepção, tornando-o um predador extremamente eficaz, especialmente em terrenos rochosos e traiçoeiros. Suas patas, embora de aparência simples, são incrivelmente adaptadas para tração e velocidade, permitindo-lhe cobrir longas distâncias em um piscar de olhos.

A marca registrada do Marcabrasa, no entanto, é o que parece ser sua própria fornalha interna. Capaz de expelir metal derretido de sua boca, ele é um perigo ambulante para qualquer coisa ou ser em seu caminho. Este metal incandescente não apenas queima, mas endurece ao contato com o frio, formando armadilhas e barreiras quase instantâneas, o que dificulta a fuga de suas presas ou mesmo a contra-ofensiva de caçadores que tentam desafiá-lo.

Os Marcabrasas não são apenas rápidos; sua presença física é devastadora. Quando em movimento, a terra abaixo deles treme como se fosse sucumbir à sua passagem. Esses tremores, embora sutis no início, rapidamente se tornam o prenúncio de algo terrível. Há quem diga que, em algumas raras ocasiões, os Marcabrasas foram vistos em grupos pequenos, sugerindo que possam possuir algum tipo de comportamento social ou de reprodução, mas essas histórias são quase sempre de sobreviventes traumatizados e dificilmente confirmadas.

Por conta de sua aparência metálica, alguns acreditam que o Marcabrasa é uma espécie criada ou moldada por forças ancestrais, possivelmente ligadas à magia das estrelas ou aos segredos forjados no coração de Targon. Suas origens continuam sendo um mistério, e cada encontro com essas criaturas deixa mais perguntas do que respostas. O que se sabe é que, embora imensamente poderosos, os Marcabrasas não atacam sem motivo, o que os torna tanto uma ameaça quanto uma força natural a ser respeitada.

Para aqueles que ousam atravessar as trilhas do Monte Targon, o Marcabrasa é uma lenda viva. Seu rugido ressoante, que parece vir de um sino metálico gigantesco, é o último som que muitos aventureiros ouvem antes de serem consumidos por sua fúria ardente.

Blocos de Estatísticas do Marcabrasa

Abaixo estará o bloco de estatísticas do Marcabrasa.